Pedro Hernandez
Morning Call - 12/02/2020
Ontem: As partes média e longa da curva de juros recuaram, em boa parte por conta do alívio externo com o coronavírus, mas também por interpretações de que a Selic pode ficar estável mais tempo do que o estimado antes, após divulgação da ata do Copom. O dólar caiu pela manhã e subiu à tarde, tocando a máxima de R$ 4,34, novo recorde intradiário. O real esteve descolado de pares, que se valorizaram frente ao dólar. O Ibovespa subiu pela primeira vez em quatro dias, favorecido pelo alívio na aversão ao risco, que também beneficiou moedas emergentes. No EXTERIOR, as bolsas americanas reduziram ganhos depois que a Federal Trade Commission solicitou a algumas das maiores empresas de tecnologia dos EUA informações sobre aquisições que podem ter eliminado novos concorrentes. No que diz respeito ao coronavírus, os investidores estiveram mais otimistas de que os bancos centrais poderiam agir em caso de desaceleração do crescimento.
Hoje: A manhã tem viés positivo no exterior com sinais preliminares de que a difusão do vírus na China está se arrefecendo, após província de Hubei informar menor nível de casos este mês. Bolsas e commodities sobem e dólar recua, mas variações pequenas mostram que mercado ainda avalia com cuidado os sinais de alívio. No Brasil, vendas no varejo podem afetar juros futuros após decepção com produção industrial. Agenda traz vencimento de opções, fluxo e balanços. Vale aciona emergência em barragem e briga entre irmãos Batista e bilionário da Indonésia atinge JBS. Noticiário político mostra reforma administrativa na berlinda.
Bom dia a todos.