Vinicius Verdu
Morning Call - 05/07/2022
Ontem: Em pregão de liquidez reduzida por conta do feriado do Dia da Independência nos EUA, o avanço dos yields internacionais e os riscos fiscais domésticos pressionaram os juros futuros, que fecharam em alta superior a 10 pontos no miolo da curva. A questão das contas públicas permaneceu no foco dos operadores, com a tramitação da PEC dos combustíveis na Câmara. Investidores globais seguiram receosos com a persistência da inflação e os riscos de desaceleração da atividade econômica, que também respingaram sobre o Ibovespa. Índice fechou em queda, na casa dos 98.000 pontos, com o peso da Vale, que recuou em linha com o minério de ferro em meio a novos casos de Covid na China. Petrobras liderou ganhos com alta do petróleo. Fluxo de estrangeiros para a bolsa fechou o mês de junho com entrada de R$ 427,11 milhões, após dois meses negativos. Dólar operou perto da estabilidade, em sessão volátil com o feriado americano.
Hoje: Depois da pausa nos mercados americanos com o feriado, os índices futuros em NY e as bolsas na Europa recuam com a perspectiva de recessão novamente piorando o sentimento. O euro cai para o menor nível em 20 anos em relação ao dólar. Internamente, os juros futuros seguem pressionados por questões fiscais e devem observar entrevista do relator da PEC dos benefícios nesta manhã, em meio a notícias de aumento dos gastos extrateto. Tesouro oferta pós-fixados com estreia de novo calendário de leilões e BC finaliza rolagem de contratos de swap de agosto. Na agenda local ainda saem produção industrial e PMIs composto e de serviços. EUA divulgam pedidos às fábricas e de bens duráveis.
Bom dia